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Foto do escritorDakila News

Dakila Pesquisas prossegue investigando resquícios e evidências do Caminho de Peabiru no Paraná

Durante as primeiras semanas de dezembro, os pesquisadores de Dakila Pesquisas retornaram ao Paraná em busca de mais evidências do Caminho de Peabiru pelo estado. Através de indicações de associados e moradores locais, o grupo verificou os municípios de Ponta Grossa, Castro, Quatro Barras, Catanduvas, Tibagi, Abapá e até mesmo Curitiba.

 

Logo que chegaram ao estado, os pesquisadores foram recebidos na prefeitura de Castro, onde ocorreu uma reunião de alinhamento com o prefeito Álvaro Telles e a equipe de turismo, incluindo: a secretária de Cultura, Indústria, Comércio e Turismo, Gisele Ávila Coradassi; a superintendente de turismo, Maristela Ronconi; o chefe do Departamento de Turismo Juliano Roberto; e a historiadora Amelia Podolan Flugel.


Reunião na prefeitura de Castro

Seguindo sugestões do pesquisador da memória Joel Lourenço, a equipe foi guiada por ele e pelo Juliano paras as taipas de pedra localizadas em meio a estrada de Castro sentido Tibagi. Taipa significa uma cerca/muro, nesse caso construído com pedras empilhadas, o que remete as construções dos Muril.


Taipa de pedra encontrada próximo à estrada

Ainda no primeiro dia de viagem, os pesquisadores também visitaram a Pata do leão, local também chamado de Serrinha de São Joaquim e de Escarpa Devoniana. Nessa pedra foram observados diversos petróglifos como datas, peixes, símbolos de referência, entre outros. Além disso, a equipe realizou uma varredura com o Drone por toda a extensão da pedra.




Encerrando o primeiro dia, Seu Joel conduziu a equipe até uma propriedade privada, onde havia observado uma vala semelhante ao geoglifo encontrado no Recanto de Peabiru, Juquitiba. Entretanto, o presidente de Dakila Pesquisas analisou algo a mais, descobrindo taipas de pedra na parede interior da vala, sendo um diferencial de tudo que a equipe, e até mesmo o pesquisador da memória, haviam observado até o momento.


taipa de pedra encontrada no interior da vala

No segundo dia, a equipe de Dakila juntamente com o Seu Joel e o Juliano, se direcionaram até o município de Catanduvas onde foram avistados resquícios de casas subterrâneas. O proprietário Roberto acompanhou a equipe detalhando vivências e histórias da localidade. Seguindo para Abapá, o chefe de Turismo, acompanhou os pesquisadores até a Gruta Olho d’água, local com propósito de se tornar um parque ecológico, assim como o Buraco do Padre em Ponta Grossa que foi o destino seguinte.

 



No distrito de Itaiacoca, Ponta Grossa, existe o Parque de Natureza Buraco do Padre, onde apesar de toda estrutura e conservação, nítidas evidências do caminho de Peabiru passaram despercebidos pela equipe do parque e outros pesquisadores. Em direção a Furna, também conhecida como buraco do padre, os pesquisadores de Dakila perceberam o caminho de pedras característico da estrada de Peabiru, além de diversas taipas de pedras no entorno de vegetações e alguns petróglifos.




Devido a importância da descoberta, os pesquisadores retornaram em outro momento com os equipamentos necessários para uma análise mais aprofundada do local. O pesquisador Fernando Andreazza, responsável por essa parte técnica realizou um mapeamento da área com o LIDAR gerando uma ortoimagem que está em processo de análise. Ademais, o pesquisador também foi o responsável pela varredura com a tecnologia do GPR (Radar de Penetração de no Solo) que foi capaz de identificar algumas cavidades subterrâneas no local. Todo o relatório de estudo realizado nesse parque ecológico será entregue ao proprietário.


No decorrer da semana, a equipe ainda visitou: a Casa de Pedra em Tibagi, próximo ao Salto Puxa Nervos juntamente com o pesquisador Joel Lourenço e o guia turístico Coelho; e o museu histórico da cidade onde encontraram com a equipe de comunicação da prefeitura de Tibagi e concederam uma breve entrevista.



O último ponto visitado pela equipe foi no município de Quatro Barras, em uma propriedade privada. Nesse local, foram encontrados mais remanescentes do caminho de pedra, assim como taipas, sementes das gramíneas de Peabiru, cavidades e metais ferrosos e não ferrosos apontados pelo GPR. Importante ressaltar, que todos os achados foram visuais ou por meio das tecnologias do Drone e do Georadar, não alterando ou mesmo impactando nenhum dos achados ou da natureza ao redor.


Além das áreas percorridas, o CEO do Ecossistema Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira e a Diretora de Pesquisas de Ratanabá, Fernanda Lima, concederam duas entrevistas para a rede massa em Ponta Grossa. A primeira ocorreu ao vivo no programa destaques, com a apresentadora Priscila Koteski que foi ao ar na segunda-feira dia 11 de dezembro. Sendo que a segunda entrevista foi gravada em uma praça da cidade e foi ao ar na terça-feira dia 12, no programa Tribuna da Massa, tendo como entrevistador Rafael Medeiros.

 


Todos os dados coletados nessa última viagem ao Paraná, ainda estão sendo analisados pela equipe de pesquisas e cada vez mais moradores locais colaboram indicando lugares, histórias e resquícios do Caminho de Peabiru.

 

 

 

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