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Foto do escritorDakila News

Expedição Santa Catarina e Rio Grande do Sul - Dakila Maio de 2024

Atualizado: 21 de jun.

No início do mês de maio uma das equipes de Dakila Pesquisas juntamente com o CEO do Ecossistema Dakila - Urandir Fernandes de Oliveira, viajou até Santa Catarina para dar continuidade nas pesquisas do Caminho de Peabiru que se intensificaram em 2021. Conhecido também por caminho do Biru, estrada da terra sem mal, caminho para o centro da terra, estrada dos Incas e diversas outras denominações, são trajetos que cortam o continente sul-americano e se interconectam criando uma estrada com várias ramificações.


Quando os europeus chegaram ao Brasil, os Guaranis já percorriam o Peabiru e citavam a presença de um mensageiro que estava sempre orientando e passando conhecimento em vários sentidos. Esse ser, chamado Sumé (denominado também como Tomé ou Tomás), ensinava os povos a desbravar por esse caminho e a encontrar bases, ou seja, pontos para se estabelecer. A lenda diz que este grande sábio dos indígenas deixava pegadas e marcas em várias partes, que dizia respeito a localização dos espaços subterrâneos onde estariam guardados mantimentos e artefatos, logo a importância histórica e cultural desse caminho/estrada é de suma importância para a população brasileira poder usufruir de conhecimentos não pautados nas grades escolares e assim adquirirem informações novas e desfrutar de uma história não antes contada ou ocultada…

CEO do Ecossistema Dakila (Urandir Fernandes de Oliveira), agachado no canto direito da foto, apontando para um caminho de pedras no Paraná, conhecido como Caminhos de Peabiru

CEO Do Ecossistema Dakila Urandir Fernandes de Oliveira em expedição ao Paraná (NOV 2023)

A equipe iniciou suas pesquisas no distrito de Coxilha Rica localizado no município de Lages, onde foram guiados por Tibério (guia turístico da região) que os levou para conhecer o cemitério da Família Ramos assim como a Fazenda da Família Ramos, onde puderem identificar diversas taipas (muros de pedra), além de um corredor formado também por taipas, conhecido como - Caminho das Tropas, por onde passavam os tropeiros (O Caminho das Tropas, também conhecido como Estrada das Tropas, Estrada Viamão-Sorocaba, Estrada Real, Caminho da Serra ou Estrada do Sertão, foi o trajeto pelo qual as tropas de animais comprados do Sul se deslocavam para as províncias do Sudeste (HERBERTS)).


A construção do Caminho remete a diferentes momentos, mas parece haver certo consenso quanto a 1731, ano em que o português Cristóvão Pereira de Abreu iniciou a abertura da rota. Um ano depois, ele conseguiu alcançar Curitiba–PR desde Viamão, consolidando-se como o primeiro negociante a cruzar tal percurso (GIL, 2008, p. 25). Segundo o Pesquisador Fernando Andreazza, operador de drones e outros equipamentos tecnológicos utilizados pela equipe nas pesquisas de campo como: LiDAR e GPR, ele pode constatar via imagem do drone que as taipas presentes na região em estudo são contínuas e ininterruptas estendendo-se então por muitos quilômetros.

Uma das equipes de Dakila Pesquisas: (da esquerda para direita) Urandir Fernandes de Oliveira, Larissa Kautzmann, Luciana Castelo Branco, Maria Paula Cunha, Fernando Andreazza e Tibérius.

Equipe de Dakila Pesquisas em Coxilha Rica - SC

Foto da Casa feita de pedras da Fazenda da Família Ramos

Casas pertencentes a fazenda da Família Ramos

Muro de taipa de pedras que cerca a Fazenda da Família Ramos - Coxilha Rica

Muro de taipa de pedra encontrado na região

 

Mulher branca de blusa de manga comprida e azul (à esquerda) ao lado de um homem moreno de blusa de manga comprida e xadrez (à direita), ambos em pé no cemitério da Família Ramos, aparecendo lápides ao fundo e cercado por um muro de pedras

Pesquisadora Fernanda Lima e Guia Turístico da região Tibério em um cemitério

Entrada do cemitério da Família Ramos - Paisagem com grama à frente tendo mais ao fundo um muro de pedras que cerca o cemitério da família e um portão de barras de ferro no meio do muro

Vista externa do Cemitério


Campo aberto com algumas árvores mais altas ao fundo próximas a taipa de pedras, parada em pé próxima ao muro está uma mulher alta tirando foto do lugar

Pesquisadora Fernanda Lima tirando foto de um corredor de Taipa de pedra


Paisagem evidenciando o corredor de muro de pedras (conhecido também como taipa de pedra) em Coxilha Rica

Corredor de taipa de pedra visto de lado

Imagem aérea dos corredores de pedra em Coxilha Rica (Campo aberto com visto do alto com duas linhas horizontais marcandado a paisagem - corredor de taipas)

Corredor de taipas de pedra visto de cima na horizontal pela imagem do drone

Imagem aérea mostra paisagem em Coxilha Rica de campo aberto com duas linhas horizontais bem definidas, sendo essas o corredor de pedras

Corredor de taipas de pedra visto de cima na horizontal pela imagem do drone

Imagem aérea mais ampla dos corredores de pedra (em anglo vertical) em Coxilha Rica

Imagem do corredor de taipas vista de cima pelo drone Em sequência foram até o município de São Pedro de Alcântara, onde encontraram-se com uma das equipes locais de Dakila Pesquisas, para conhecer outra parte do Caminho das Tropas que foi tombado em 15/11/2004 pela Lei n.º 297. Durante o trajeto os pesquisadores observaram a presença de um mini silo, caminhos de pedra (como o de Itupava no Paraná) além de marcas em pedras e cortes não naturais.

Grupo de pessoas posando para uma foto em um ambiente ao ar livre,de mata fechada. O grupo é composto por dez indivíduos, com uma mulher branca de olhos claros (Fernanda Lima) em primeiro plano tirando uma selfie sorrindo usando uma câmera presa em seu boné.  Atrás dessa pessoa, há outros nove indivíduos em pé em duas filas. A primeira fila tem cinco pessoas, e a fileira de trás tem quatro pessoas.

Equipe local de Dakila Pesquisas no Caminho das Tropas 


Placa sinalizadora com fundo marrom e letras brancas com os dizeres "Proibido trânsito de veículo motorizado. Caminho de Tropas. Patrimônio Histórico. Trecho tombado pela Lei n.297 de 15/11/2004."  Mapa com um traçado vermelho representando o caminho construído em 1789 e com um traçado em preto, representando a BR-282.

Placa (1) sinalizadora do Caminho das Tropas

Placa sinalizadora com o fundo marrom e letras brancas informando "Pavimentação pé de moleque. Pavimentação tipo pé de moleque. Construído por mãos escravas. Alguns trechos onde os tropeiros tinham muita dificuldade de passar pois eram úmidos, fazendo com que as mulas cargueiras e a boiada atolassem, foram pavimentados com pedras brutas. O nome que se dava na época do Brasil Colônia, a esse tipo de revestimento era pavimentação pé de moleque. Algumas pedras desse trecho possuem mais de uma tonelada. MAIS INFORMAÇÕES: CASA DE CULTURA DE SPA. PREFEITURA MUNIC. DE SÃO P. DE ALCÂNTARA"

Placa (1) sinalizadora do Caminho das Tropas

Buraco encontrado na parte vertical da vegetação apresentando resquícios e indicações de ter sido usado como um mini silo centenas de anos atrás

Mini Silo (reservatórios/cavidades normalmente construídos no chão com a finalidade de armazenar grãos entre demais alimentos)


Três mulheres caminhando por um caminho de pedra cercado por vegetação densa. A pessoa em primeiro plano, mais próxima da câmera, está vestindo uma camisa azul e calça escura, e está carregando uma mochila. A segunda pessoa, ligeiramente atrás e à esquerda da primeira, também está vestindo uma camisa azul e calça escura, e está carregando uma grande mochila azul. A terceira pessoa, mais para trás e à direita, está vestindo uma camisa azul de manga comprida e calça escura, e também está carregando uma mochila. O caminho em que estão caminhando parece ser irregular e cercado por grama alta e folhagens. Há árvores e arbustos ao fundo, criando um ambiente exuberante e verde.

Caminho de pedra semelhante ao encontrado na Trilha de Itupava - PR

Homem agachado no chão, estendendo a mão direita em direção à grama e ao solo. Ele está vestindo uma camisa azul com acabamento branco nas mangas, jeans azul claro e um boné preto virado para trás. Uma mochila preta é visível em suas costas. O solo é uma mistura de grama e  pedras, com algumas manchas de solo nu. O braço esquerdo da pessoa está dobrado, com a mão esquerda apoiada no joelho. O cenário é ao ar livre, com vegetação e um caminho de pedra visível.

Foto mais aproximada das pedras que formam o Caminho dos Tropeiros em São Pedro de Alcântara - SC


Caminho de pedra com pedras de forma irregular embutidas no chão. As pedras são cercadas por manchas de grama e pequenas plantas, particularmente no lado direito do caminho. Há também folhas secas e galhos espalhados no caminho. As pedras parecem estar desgastadas, com algum musgo ou líquen crescendo sobre elas. O caminho parece estar em um ambiente ao ar livre e natural. Os pesquisadores acreditam que este caminho faça parte dos Caminhos de Peabiru.

Outro caminho de Pedra


visão de perto de uma rocha coberta de musgo. A superfície da rocha é predominantemente coberta de musgo verde, com algumas áreas mais escuras parecendo marcas/ símbolos desconhecidos . O fundo é desfocado, mas parece conter várias plantas e folhagens, indicando um ambiente natural ao ar livre. A rocha ocupa a maior parte da imagem, com o musgo criando uma superfície texturizada e irregular.

Corte não natural em uma das pedras encontradas no Caminho dos Tropeiros

A imagem mostra uma seção de chão coberta de pedras e folhas. No centro, há uma grande rocha plana com uma tonalidade esverdeada, possivelmente devido ao crescimento de musgo. Além disso, a rocha central apresenta cortes na vertical e na horizontam, remetendo a marcas aparentemente não naturais. O solo parece irregular, com as rochas e folhas criando uma superfície texturizada. A iluminação sugere uma mistura de sombras e manchas de luz, indicando um ambiente externo.

Corte não natural em pedra no chão


Uma mulher está ao ar livre em um caminho de terra cercado por folhagens. Ela está vestindo uma camisa azul escura, calça jeans azul e um boné preto com a palavra "Dakila" escrita. Ela estão segurando um caderno, na mão esquerda. Seu braço direito é estendido para baixo, apontando para uma grande rocha coberta de musgo que está situada à sua frente com marcas horizontais com aspectos não naturais.

Associada de Dakila Pesquisas verificando marcação não natural em pedra


Superfície de pedra que tem vários elementos sobre e ao redor. Há várias folhas espalhadas pela pedra, algumas das quais são marrons e secas, enquanto outras são verdes. A própria superfície da pedra apresenta algumas linhas horizontais marcadas, possivelmente não naturais.

Marca não natural em pedra Após às pesquisas Urandir Fernandes de Oliveira - CEO do Ecossistema Dakila, Fernanda Lima - Diretora de Pesquisas de Ratanabá e Larissa Kautzmann - Diretora de Pesquisas Gerais foram convidados para estar no Podcast Pé na Areia abordando e desenvolvendo um raciocínio sobre o tema: TUDO SOBRE RATANABÁ e também participaram do Web Rádio - Portal Carlos Magagnin onde o Presidente de Dakila falou sobre as atualizações das descobertas do Caminho de Peabiru.

 

Três pessoas sentadas em uma mesa, envolvidos em uma  gravação de podcast. A pessoa à esquerda (Urandir Fernandes de Oliveira), é um homem moreno, vestindo uma camisa social azul e está posicionada atrás de um microfone. Na frente dessa pessoa, há duas garrafas de água e uma xícara de café sobre a mesa. A mulher no meio (Fernanda Lima), é branca de cabelos ruivos na altura dos ombros e também está sentada atrás de um microfone, com uma garrafa de água em sua frente. A mulher à direita (Larissa Kautzmann), é branca de cabelo castanho e está vestindo uma camisa branca, também posicionada atrás de um microfone. A mesa tem vários itens, incluindo garrafas de água, xícaras de café e, possivelmente, alguns lanches. O fundo apresenta uma cortina preta e alguns equipamentos ou decorações.

Participação dos Pesquisadores no Podcast Pé na Areia


Grupo de pessoas composto por dez indivíduos em pé em frente a WEB RADIO Portal Carlos Magagnin em Balneário Camburiú, localizado em um shopping da região. O pano de fundo apresenta uma placa para "Portal Carlos Magagnin".

Pesquisadores presentes no Portal Carlos Magagnin Nesse período de pesquisas em Santa Catarina a equipe de Dakila Pesquisas já estava ciente dos acontecimentos vigentes no Rio Grande do Sul, além da associação, direcionar doações financeiras e demais necessárias para o núcleo oficial de Dakila no Rio Grande do Sul onde foram/estão sendo utilizadas para a reconstrução da dignidade das famílias afetadas a equipe decidiu locomover-se pessoalmente até o Rio Grande do Sul para realmente entender de perto a situação vivida pela população e junto a isso conseguir relatos das vítimas para posteriormente estarem desenvolvendo um mini documentário.

A imagem contém informações sobre os pontos de arrecadação da "Ação Dakila" no Brasil. O texto está organizado em três seções, cada uma detalhando uma cidade diferente e seus respectivos endereços e informações de contato.  1. **CAXIAS DO SUL (RIO GRANDE DO SUL)**    - Endereço: Rua Bento de Lavra Pinto, nº 323, Madureira, Bairro: Cruzeiro, Caxias do Sul, RS, CEP: 95043-660    - Contato: +55 (54) 99950-7884  2. **CAMPO GRANDE (MATO GROSSO DO SUL)**    - Endereço: Rua Maracaju, nº 1297, Centro, Campo Grande, MS, CEP: 79002-111    - Contato: +55 (67) 99900-9991  3. **SÃO PAULO (CAPITAL)**    - Endereço: Rua Domingos de Morais, nº 108, Vila Mariana, São Paulo, SP, CEP: 04111-081    - Contato: +55 (11) 93040-7979  Informações adicionais incluem: - Chave PIX: financeiro@dakila.com.br - E-mail: ecosistema@dakila.com.br  O fundo apresenta uma mistura de imagens e gráficos, incluindo um logotipo e o texto "AÇÃO DAKILA RIO GRANDE DO SUL" em destaque.

Cena de rua em Canoas, Rio Grande do Sul, com várias pessoas e vários elementos. Em primeiro plano, há um homem vestindo uma jaqueta amarela em pé na calçada. À esquerda dessa pessoa, há outro homem vestindo uma jaqueta azul e calça jeans. Atrás deles, há uma pessoa de jaqueta preta e calça jeans, parada na calçada, perto da beira da rua.  Ao fundo, há uma rua com água visível no chão, indicando alagamento. No alto, há inúmeras linhas de energia e um poste de serviços públicos visíveis. A rua se estende ao longe, com mais árvores e possivelmente prédios mais distantes.

Pesquisadores em Canoas - RS

A imagem mostra uma rua alagada em Canoas, RS. O nível da água é alto, submergindo as partes mais baixas dos veículos e chegando até as portas de alguns carros. Há pelo menos dois jetskis visíveis na água, um mais perto do primeiro plano e outro mais atrás. Uma pessoa é vista atravessando a água perto do meio da imagem, perto do segundo jetski. No lado direito da imagem, há uma cerca paralela à rua. A cerca faz parte do estacionamento de um supermercado da região. Em primeiro plano, há algumas plantas parcialmente submersas na água. A imagem é tirada de uma posição horizontal, olhando para a rua inundada.

Realidade de Canoas - RS

A imagem retrata uma cena urbana de rua inundada na estação de Matias Velho em Canoas, RS. Em primeiro plano, há várias pessoas em pé em uma área levemente elevada, no começo de um viaduto, observando a situação. Algumas pessoas estão usando capas de chuva, e uma pessoa está segurando uma câmera em um tripé.   No meio-termo, há barcos sendo usados para navegar na rua alagada. As pessoas estão sentadas nos barcos, e algumas estão usando coletes salva-vidas. O nível da água é alto o suficiente para submergir as partes mais baixas dos edifícios e veículos.  Ao fundo, há prédios com vários andares, e a rua é ladeada por postes e fios. Uma placa é visível, indicando a presença de uma área comercial. O cenário geral sugere um evento de inundação significativo em uma área urbana

Canoas - RS (Maio de 2024)

A imagem mostra um grupo de quatro pessoas ao ar livre. A pessoa à esquerda está vestindo uma camisa preta com botões e tem o braço esquerdo parcialmente visível. A segunda pessoa da esquerda está usando um capuz cinza com a palavra "DAKILA" impressa na frente. A terceira pessoa, que está segurando um guarda-chuva, está vestindo um moletom azul. A quarta pessoa, à direita, está usando uma jaqueta verde e preta com capuz. Ao fundo, há prédios, uma rua e alguns veículos.

Equipe de Dakila Pesquisas e associados do RS em Porto Alegre

Cena de rua em Porto Alegre, RS, tirada em maio de 2024. A rua está molhada, sugerindo chuva recente ou contínua. Há vários postes com inúmeros fios atravessando o local. Ao fundo, há vários edifícios, incluindo uma estrutura com um grande letreiro. A placa está posicionada acima do nível da rua e é apoiada por postes. Há também árvores visíveis ao longo da rua, e a visibilidade geral parece estar reduzida, possivelmente devido à chuva ou neblina. A imagem é orientada verticalmente.

Realidade Porto Alegre - RS (Maio de 2024)

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