Todo mundo sabe o que é uma girafa, os mamíferos mais altos que existem, tendo como características principais seu pescoço alongado e machas no corpo.
Ao todo existem quatro espécies de girafas, todas distribuídas pelo continente africano, ocupando cerca de 15 países.
Por habitarem savanas, pastagens, florestas e terras áridas, esses animais não têm a necessidade de consumir água diariamente. Inclusive, as girafas obtêm grande parte desse recurso por meio de suculentas.
O pescoço alongado auxilia no acesso de espécies botânicas mais altas para alimentação. Posto isso, estudos apontam que elas consomem mais de 90 espécies de plantas, tendo uma preferência pelas acácias. Além disso, o pescoço da girafa é usado na competição entre machos.
Apesar de não parecer, as girafas conseguem correr a uma velocidade de até 60km/h. Ademais, quando os filhotes nascem eles caem de uma altura de 1,5m, isso ocorre porque as fêmeas concebem em pé.
Embora a girafa seja um animal que todo mundo conhece, ela já é considerada como “vulnerável” pelo IUCN. Dentre as principais ameaças encontram-se: caça, tráfico e perda de habitat por conta da expansão agrícola e das mudanças climáticas.
É fácil entender que vivemos em um ecossistema, onde tudo tem uma função e importância. Nesse cenário, as girafas são fundamentais no equilíbrio de espécies de plantas. Sem contar que elas são dispersoras de sementes, além de hospedarem carrapatos que servem de comida para algumas aves.
Ademais, ela é considerada uma espécie guarda-chuva – ela assegura a proteção de outras espécies menos conhecidas – por isso é fundamental protegê-la. Algumas ações como a educação ambiental e reflorestar locais com acácias auxiliam nessa conservação.
Referências:
コメント