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  • Foto do escritorDakila News

Introdução de insetos na alimentação humana em um futuro não tão distante

Atualizado: 23 de nov. de 2023

Embora, anos atrás, comer certos tipos de alimentos fosse impensável na cultura ocidental, no momento o consumo alternativo está se tornado realidade, mesmo que ainda exista muito campo a ser explorado. Os insetos já estão presentes na alimentação da vida cotidiana, talvez sem serem notados, como a cochonilha do -carmim, um aditivo natural que dá a cor vermelha aos batons, doces e embutidos, e que aparece nos rótulos sob o nome de carmim ou E-120.

No grupo dos corantes naturais, há um que é extraído de um inseto: a cochonilha ou Dactylopius coccus. O bichinho vive em uma espécie de cacto peruano e possui diferentes cores e é rico em diversos corantes, podendo ser vermelho, laranja, marrom, verde ou amarelo. Algas, insetos ou mesmo ‘carne in vitro’ são algumas das alternativas que estão sendo desenvolvidas para dar uma resposta a dois dos grandes desafios que a humanidade enfrenta: a saúde e a sustentabilidade.

Segundo um relatório da Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (DESA), a população mundial terá atingido 9,7 bilhões de pessoas em 2050 – 2 bilhões a mais do que o número atual. Já no final do século, a previsão é que chegue a 11 bilhões de habitantes. Um crescimento que dificilmente poderá ser atendido com a produção atual de alimentos. De fato, estima-se que a produção de alimentos deva crescer 70% nos próximos 30 anos diante dessa expectativa de consumo. Mas, além disso, as políticas voltadas para a transição verde implementadas a nível mundial também levam a uma busca por processos sustentáveis ​​e de baixo impacto ao meio ambiente.

De acordo com a UPE- Universidade de Pernambuco, há uma necessidade de fontes alternativas de proteínas em substituição a uma das mais consumidas, a carne bovina, que para atender a um mercado consumidor crescente tem-se desmatado florestas para formação de pastos, principalmente para a criação de bovinos de corte, com isso também há um aumento na quantidade de gases liberados por estes animais durante o processo de ruminação, aumentando o efeito estufa. Quanto a produção de ovos e de aves para abate, tem-se levantado várias questões com relação a sanidade e bem estar desses animais, além de sua alimentação impregnada de substâncias exógenas que quando consumidas pelo homem tem efeitos drásticos a saúde. O Departamento Florestal da FAO -(Focado em trazer transformações que beneficiem as florestas e as pessoas que dependem delas e ajudar a alcançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáv), está tomando medidas para chamar a atenção para essa nova fonte alimentar, mapeando esta prática em todo o planeta, propondo uma estratégia de divulgação dessas experiências e recomendando esta como uma fonte viável de proteínas. Na visão dos mesmos é necessária uma reavaliação dos recursos alimentares e a tecnologia ocidental precisa desenvolver-se nesse sentido, a fim de torná-lo um alimento aceitável.

Patrícia Milano, que é pesquisadora e fundadora da Ecological Food, empresa que cria insetos para alimentação animal e humana, afirma que já existem espécies de insetos cadastradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para criação de animais, inclusive para que produtores de ração possam incluir insetos em seus produtos. Segundo ela, muitas pesquisas vêm sendo desenvolvidas nas universidades para que o conhecimento das espécies de insetos, as fases e as porcentagens a serem utilizadas nas rações sejam conhecidas e, futuramente, cadastradas.

Patrícia Milano destaca que a alimentação humana com insetos é uma realidade e cresce cada vez mais com muitas empresas na Europa, na Ásia e na Austrália. Para a bióloga, as pessoas têm de saber dos benefícios da criação de insetos para alimentação animal e humana, já que é uma produção que não desmata grandes áreas pode ser feita na vertical, como em prédios, não polui rios ou solo, pelo contrário, as fezes dos insetos servem de adubo para plantas, a produção não emite grandes quantidades de gases de efeito estufa e não exige grandes gastos de água. Farinha de insetos Um grande passo nesse sentido foi dado no início de maio deste ano, quando a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (ESFA) aprovou a comercialização para consumo humano de alimentos à base de insetos, especialmente larvas do besouro Tenebrio molitor, conhecidas como ‘larvas de farinha’. Segundo a UE, este inseto poderá ser comercializado desidratado inteiro, como ingrediente em diversos produtos alimentícios e como pó em produtos proteicos, biscoitos ou massas.

Tenebrio molitor é o nome científico dado ao besouro de hábitos noturnos conhecido como bicho-da-farinha. Dessa forma o consumo de insetos é visto como uma das alternativas alimentares, pois vários grupos de insetos podem ser encontrados em abundância em determinados ambientes, representando grande quantidade de biomassa, que poderia estar sendo aproveitada como fonte de alimento para humanos. Essa alternativa alimentar assim como outras (microalgas, carne "in vitro" ....) surgiram após inovações tecnológicas, como a Inteligência Artificial (AI), e aos esforços da biotecnologia, que pesquisa e trabalha no design destes novos alimentos. Assim, a comida do futuro irá mais longe: os sabores serão aprimorados, as texturas serão modificadas e a prioridade será a saúde aliada com a sustentabilidade (de acordo com a agenda 2030). Na perspectiva de Dakila Pesquisas: O posicionamento de Dakila em relação a esse tema é de que o governo juntamente com empresas que produzem alimentos geneticamente modificados tem o intuito de acelerar a diminuição populacional, por meio de doenças e informações distorcidas disseminadas na grande mídia que alienam as pessoas. A alimentação a base de insetos que em um futuro próximo será imposta (pois até o momento em alguns lugares ainda falta a autorização) , gerará câncer em quem não tem e acelerará nas pessoas que já sofrem com a doença, pois, a quitina em excesso (que se encontra nos insetos) tem a ação de quebrar a molécula de DNA fazendo essa mutação genética que vai resultar em câncer e morte da população. Muitos alimentos como carnes, embutidos, farinhas já possuem insetos em sua composição, o que vem sendo denunciado cada vez mais por médicos, principalmente estrangeiros como franceses e alemães. A solução na visão de Dakila é começar a estocar comida, visto que há projetos de leis para que haja proibição na plantação de soja entre outros grãos, já em 2024.


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