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  • Foto do escritorDakila News

Lideranças indígenas homenagearam o presidente de Dakila e a Diretora de Pesquisas de Ratanabá

Todo esse movimento e essa parceria com os povos originários, iniciou-se com as pesquisas sobre Ratanabá. Por conta de tantas viagens a campo, a equipe de Dakila Pesquisas entrou em contato direto com aldeias da região. Sabendo de tudo que vinha acontecendo, a partir de relatos sem interferência das mídias, a equipe não poderia negligenciar toda essa situação.


Desde então, a equipe de pesquisas e lideranças indígenas vem conversando e buscando soluções. Á vista disso, no dia 5 de março foi realizada a primeira live do quadro “A voz das etnias”, com o propósito de dar visibilidade aos povos originários, onde esses possam falar por si próprios.


Em decorrência de tudo isso, o presidente do Ecossistema Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira e a diretora de pesquisas de Ratanabá, Fernanda Lima, receberam diversas homenagens durante as lives feitas no mês de março.


Receber presentes como estes é muito significativo, principalmente quando o objetivo é estabelecer diversas alianças para um bem maior em mundo tão separado.


Já na primeira live, o cacique Renato Mura entregou ao presidente Urandir o Cocar de sua avó que faleceu com 103 anos, também o presenteou com um colar, o cacique Antenor Karitiana.


No segundo episódio, que foi ao ar no dia 7 de março, Urandir recebeu um colar do cacique Jorginho da etnia Guarani. Na live seguinte, lançada dia 9 de março, o cacique Lupedro da etnia Macuxi, o presenteou também com uma colar. Ademais, na live do dia 12 de março, Urandir também recebeu um colar da cacica Luciene da Silva Almeida da etnia Gavião.


O presidente do Ecossistema Dakila, ainda recebeu um colar do líder Beto Góes, no episódio do dia 14 de março, que somente os líderes tribais pajés usam, marcado pelos apetrechos pendurado nas costas.


A ativista Ysani Kalapalo o presenteou, na live do dia 17 de março, com um Colar de Guerreiro. O colar é a identificação de guerreiro, pois em seu pescoço traz seus títulos, habilidades, capacidades e sua formação ao longo de sua vida como um membro de sua sociedade. “Se quiser conhecer um guerreiro, olhe o seu colar”


Por fim, na última live lançada dia 31 de março, o ancião Xavante entregou ao presidente de Dakila um arco e flecha, simbolizado por algumas etnias como a busco por objetivos de vida. Ou seja além de ser um instrumento para pescar, caçar e guerrear possui um sentido mais profundo e milenar, de alcance dos sonhos.


Os Xavantes também homenagearam a diretora de pesquisas de Ratanabá, Fernanda Lima, a qual recebeu um cesto das mulheres da aldeia, que representa a habilidade dessas mulheres, que começam a fabricá-lo assim que entram na adolescência. Ademais, foi presenteada com colares (em formato de uma estrela/semente).


O presidente de Dakila, assim como demais associados e a diretora de pesquisa de Ratanabá ainda receberam dos Xavantes uma “gravata”. Além disso, durante a estadia destes na sede de Dakila, o cacique Tsuptó Xavante presenteou Urandir com uma “borduna”, a qual é vista primeiramente como uma arma de defesa, ataque ou caça, porém também é um objeto que passa todo o poder de se governar, de liderança a quem é o “cabeça do grupo”.


Tendo em vista todo o ocorrido em consequência desses encontros, “A voz das etnias” agradece a presença de todos os indígenas na sede de Dakila Pesquisas, bem como dos Caciques Renato Souza Marques dos Muras, Antenor de Assis dos Karitianas, Roger Xavier dos Guaranis, Jorginho Soares dos Guaranis caioá da aldeia Ecué do município Carapó, Lupedro Abel Moraes dos Macuxi, Alberto e Luciene da etnia Gavião da aldeida Igarapé Lurdes de Ji-Paraná, Álvaro Tukano dos Tukano, Alberto Brazão Góes dos Yanomami, Tuxaua Amazonas da Raposa Serra do Sol, Tsuptó Buprewên Wa’iri Xavante e o Ancião Xavante da aldeia Pimentel Barbosa.

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