Adultização infantil: impactos neuropsicológicos e desafios na era digital
- Dakila News
- 15 de ago.
- 3 min de leitura
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Segundo a Fundação Abrinq, isso pode acontecer quando sobrecarregamos as crianças com tarefas que não condizem com a idade, como cuidar de irmãos, ajudar nas finanças da casa ou consumir conteúdos inapropriados, inclusive sexualizados. Especialistas alertam: o cérebro infantil precisa passar por cada fase no seu tempo para amadurecer de forma saudável.
O problema não é novo, mas as redes sociais deram a ele uma nova cara. Com 93% das crianças e adolescentes brasileiros conectados, segundo o Cetic.br, muitos estão expostos a padrões de consumo, pressão estética e busca por popularidade nas plataformas. Isso ativa áreas do cérebro ligadas à recompensa e pode criar vícios emocionais perigosos.
Para proteger os pequenos, especialistas recomendam limitar o tempo de tela, evitar exposição excessiva nas redes e buscar orientação profissional sempre que notar mudanças no comportamento. Afinal, deixar que a infância siga seu curso é um presente para a vida toda.
Linguagem acessível: (Notícia produzida com auxílio de IA)
A adultização infantil, caracterizada pela aceleração forçada do desenvolvimento psicossocial, vem sendo amplamente discutida por especialistas após recentes casos de exposição excessiva de crianças em plataformas digitais. O fenômeno envolve a atribuição precoce de responsabilidades ou estímulos adultos, incluindo sobrecarga de tarefas, cobranças de desempenho e acesso a conteúdos sexualizados, afetando diretamente o desenvolvimento neurocognitivo.
Estudos, como o de Polanczyk (USP), demonstram que o cérebro infantil passa por etapas críticas de maturação, sendo o córtex pré-frontal — responsável pelo raciocínio lógico e controle inibitório — um dos últimos a atingir plena funcionalidade, entre 20 e 25 anos. Interromper ou antecipar essas fases pode aumentar a incidência de transtornos como ansiedade, depressão e déficits de atenção.
A pesquisa TIC Kids Online Brasil (Cetic.br) aponta que 93% de crianças e adolescentes brasileiros (9 a 16 anos) acessam a internet, com 20% iniciando antes dos 6 anos. Essa exposição precoce intensifica a ativação do sistema dopaminérgico de recompensa, potencializando comportamentos compulsivos. Soma-se a isso a monetização de conteúdo envolvendo menores, o que pode incentivar práticas de exploração digital.
Do ponto de vista regulatório, o PL 2628/2024 propõe mecanismos de controle parental e remoção de conteúdos nocivos. Paralelamente, diretrizes individuais incluem limitação do tempo de tela (0-2 anos: evitar, 2-6 anos: máxima. 1h/dia, >6 anos: até 2h/dia) e restrição de exposição pública. A abordagem preventiva requer integração entre família, escola e políticas públicas.
Linguagem técnica: (Notícia produzida com auxílio de IA)
Fontes: BBC News Brasil – "Adultização: por que pular etapas e transformar crianças em pequenos adultos não é saudável" (link)
Cetic.br – TIC Kids Online Brasil
Fundação Abrinq – Programa Nossas Crianças
Polanczyk, G. – Faculdade de Medicina da USP
Eisenstein, E. – Sociedade Brasileira de Pediatria
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