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Associação Dakila Analisa Parcerias em Manaus para Benefícios Sociais, Ambientais e Econômicos

Durante a última semana de junho, a Associação Dakila realizou uma série de reuniões estratégicas com instituições privadas e públicas em Manaus, Amazonas. O objetivo foi explorar novas parcerias e investimentos focados em gerar benefícios nos pilares social, ambiental e econômico.



Esses encontros foram proporcionados pelo empresário e turista de negócios Nilo Santiago, um profundo conhecedor e divulgador das riquezas do bioma amazônico em várias partes do mundo.

 

Reunião com a UFAM


No dia 25 de junho, o CEO do Ecossistema Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira, acompanhado pela Diretora de Pesquisas, Fernanda Lima, o pesquisador Helton Marques e Paulo Matozzo do Instituto Alerta Brasil, foram recebidos pelo Pró-Reitor da PROTEC (Pro-Reitoria de Inovação Tecnológica/UFAM), Jamal Chaar. Também participaram Maria do P. Socorro Coelho, Diretora de Departamento de Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, Gabriel Cavalcante, Diretor do Departamento Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional, e Lúcia Martins do Projeto do Escritório de Projetos de PD&I.


O encontro teve como objetivo a troca de informações sobre tecnologias desenvolvidas na UFAM e a possível parceria com o Ecossistema Dakila para o desenvolvimento de novas tecnologias e ainda a aplicação prática de soluções já elaboradas pela PROTEC. Posto isso, um protocolo de intenções está em andamento e deverá ser assinado em breve, visando inovações para o estado do Amazonas, para o Brasil e para o mundo.

 

Visita ao INPA



Ainda no dia 25 de junho, a equipe foi recebida pelo Professor Dr. Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, pesquisador titular do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). O encontro focou na aplicabilidade da biodiversidade para fortalecimento da bioeconomia e do bionegócio. Além de tópicos como patentes e produções em grande escala para benefício da população, o professor, comentou sobre o desenvolvimento de fármacos a partir do gengibre-amargo. Essa planta, apesar de exótica, ela apresenta em sua composição uma substância chamada de “zerumbona” que é um composto químico capaz de auxiliar na apoptose de células cancerígenas.

 

Encontro na Empresa Canto da Luz



No dia 26, a equipe visitou a empresa Canto da Luz, que trabalha principalmente com óleo de andiroba, além de fitoterápicos e fitocosméticos de alta qualidade. Raimundo Luz e sua esposa Alricelia compartilharam informações sobre os produtos desenvolvidos e o trabalho com comunidades extrativistas da etnia Sateré. O casal desenvolveu um maquinário que extrai 45% do óleo da semente de andiroba, comparado aos 4% do processo tradicional.

 

Parceria com o CDEAM da UFAM



Ainda no dia 26, a equipe se reuniu com o professor Rubem Cesar Rodrigues Souza, diretor do Centro de Desenvolvimento Energético Amazônico (CDEAM) da UFAM. O encontro discutiu projetos para levar energia a comunidades isoladas na Amazônia. Também foi programada uma nova visita a Manaus em outubro para o XIV Congresso Brasileiro de Planejamento Energético, com o tema Transição Energética Justa e Sustentável.


Encontro no Laboratório de Arqueologia da UFAM



No dia 27, a equipe de Dakila teve a oportunidade de conhecer o Laboratório de Arqueologia - Museu amazônico da UFAM para discutir sobre os estudos e pesquisas de descobertas arqueológicas na região de Apui. A associação despertou interesse nessa colaboração devido ao seu papel na identificação e registro de três importantes sítios arqueológicos no mosaico do Apui, sendo que um deles é considerado o maior painel de gravuras rupestres encontrado no estado. 


Dakila convidou os arqueólogos da UFAM para formarem uma parceria e aprofundarem os estudos e pesquisas de maneira conjunta. A associação se predispôs a fornecer recursos, tecnologia e todo o apoio necessário para que novas descobertas sejam analisadas e divulgadas com o devido destaque. Esta colaboração com os profissionais da UFAM, verdadeiros conhecedores da realidade local, contribuirá significativamente para o avanço da ciência arqueológica no Amazonas.


 

Visita à Empresa Kardume Comércio de Pescado



No mesmo dia, parte da equipe visitou a empresa Kardume Comércio de Pescado, onde o dono Valdécio Pittch explicou o processo de limpeza dos peixes e preparo para consumo, destacando o trabalho com espécies como aruaña, tambaqui e pirarucu.


No caso do pirarucu, todo processo é feito a mão, e toda a pele do peixe é mandada para um curtume no rio grande do sul onde ocorre a preparação desse couro e exportação para países como o México e a Itália, onde marcas como a Osklen e a Gucci utilizam desse material para produção de bolsas, casacos, entre outros.


Visando o quesito social, Valdécio também apresentou um plano de ampliação da empresa, investindo nas comunidades ribeirinhas na pesca do pirarucu e no extrativismo do açaí.

 

Reuniões com o Projeto Curauá



Com o Projeto Curauá, a equipe teve reuniões nos dias 25 e 27. O projeto, liderado pelo Prof. Dr. José Luís Zanirato Maia e pelo arquiteto urbanista George Frug Hochheiner, explora a fibra vegetal do Curauá como substituta da fibra de vidro em diversas aplicações.


Essa planta nativa da Amazônia, já é usada pelos povos originários há muito tempo na confecção de suas embarcações. Além disso, sua fibra já está sendo utilizada na indústria automobilística e na construção civil.


No dia 27, a equipe visitou o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) acompanhada pela Prof. Dra. Simone da Silva, responsável pela área de Biotecnologia Vegetal, para observar o processo de produção do Curauá. A visita incluiu todas as etapas, desde o estado germinativo da semente em laboratório até a inserção das mudas nas áreas de plantio.


Essas reuniões e visitas demonstram o compromisso da Associação Dakila Pesquisas em fomentar inovações e parcerias que beneficiem a sociedade, o meio ambiente e a economia, promovendo o desenvolvimento sustentável na Amazônia e além.

 

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