Reprodução acelerada de vídeos compromete codificação e recuperação da memória, indica meta-análise
- Dakila News
- há 4 dias
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Atualizado: há 3 dias
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Na velocidade de até 1,5x, o impacto é pequeno e quase imperceptível. Mas quando a reprodução chega a 2x ou 2,5x, a retenção cai bastante. Para se ter uma ideia, uma pessoa que normalmente teria 75% de acerto em uma prova pode perder até 17 pontos percentuais apenas por assistir ao vídeo em velocidade acelerada.
Esse efeito acontece porque o cérebro tem um limite de processamento de informações. A chamada “memória de trabalho” só consegue lidar com certa quantidade de dados de cada vez. Quando o ritmo é muito rápido, há uma sobrecarga cognitiva: parte das informações se perde e não consegue ser transferida para a memória de longo prazo.
Curiosamente, os mais velhos sofrem ainda mais com esse efeito. Adultos entre 61 e 94 anos apresentaram maior dificuldade para acompanhar e reter informações em velocidades aceleradas do que jovens entre 18 e 36 anos. A conclusão é clara: acelerar vídeos pode até parecer produtivo, mas quando o objetivo é aprender e memorizar, o melhor ainda é respeitar o tempo natural do cérebro. Linguagem acessível: (Notícia produzida com auxílio de IA) A popularização da prática de assistir vídeos em velocidades superiores à normal (1,25x; 1,5x; 2x; 2,5x) levanta importantes questões neurocognitivas. Uma meta-análise de 24 estudos recentes investigou os efeitos dessa estratégia sobre os processos de aprendizagem e recuperação da informação. Os resultados apontam que, embora velocidades moderadas (até 1,5x) causem apenas pequenos prejuízos, acelerações superiores a 2x têm impacto negativo moderado a severo no desempenho cognitivo.
O mecanismo central está na limitação da memória de trabalho, responsável pela manipulação temporária da informação antes de sua consolidação na memória de longo prazo. Quando o fluxo de dados — que normalmente é de 150 palavras por minuto — é acelerado para 300 ou 450 palavras por minuto, ocorre sobrecarga cognitiva. Isso prejudica a codificação semântica adequada e compromete tanto a memorização imediata quanto a recuperação posterior.
A análise comparativa revelou que o declínio no desempenho varia proporcionalmente à velocidade: em 1,5x, a redução média é de apenas dois pontos percentuais; em 2,5x, a perda chega a 17 pontos percentuais. Essa diferença equivale a transformar um desempenho considerado bom (75% de acertos) em resultados insatisfatórios.
Adicionalmente, os estudos evidenciam maior vulnerabilidade entre adultos mais velhos (61 a 94 anos), possivelmente relacionada ao declínio fisiológico das funções de memória. Embora jovens adultos apresentem maior tolerância, não há evidências de que a prática frequente de assistir a conteúdos em alta velocidade mitigue os prejuízos cognitivos a longo prazo. Dessa forma, recomenda-se cautela na adoção da reprodução acelerada, especialmente em contextos educacionais e de formação contínua. Linguagem técnica: (Notícia produzida com auxílio de IA) Fontes: Como assistir a vídeos em velocidade acelerada afeta seu cérebro - BBC News Brasil ACESSE ESSA PUBLICAÇÃO:
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